Bem Estar: Falta de Desejo Sexual tem Solução?
Falta de desejo sexual, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, considera-se saúde como um “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades. ”
Pois bem, para estarmos bem, precisamos cuidar de todas as esferas de nossa vida e realizar práticas de bem-estar.
Contudo, o desejo sexual ou a sua falta, pode influenciar nos momentos de nossa vida, afinal está ligado as emoções.
Descubra a seguir a solução para a falta de desejos e como o bem-estar está relacionado a essa questão, não deixe de ler.
Falta de desejo sexual
Estudos demonstram que 4 em cada 10 mulheres apresentam queixas sobre a ausência de desejo sexual.
Quando essa situação passa dos seis meses, a condição pode ser diagnosticada como desejo sexual hipoativo (DSH).
Uma das formas para o diagnóstico é a percepção de que a ausência de desejo vai além de situações como experiências insatisfatórias ou falta eventual de excitação.
Conforme a condição, a mulher sente que não pode ou não deseja participar de qualquer atividade com cunho sexual.
É um sofrimento, denotando incapacidade de participar de atividade sexual com vontade, com prazer, além da não satisfação.
Antes de mais nada, a falta de libido não é de fato causada por alguma disfunção do organismo.
Todavia também não se refere ao termo que entendemos como pulsão sexual, uma energia sexual, energia de vida.
Acalme sua mente
O primeiro passo para o bem-estar e a melhora do desejo sexual é diminuir seu ritmo diário próximo a hora da relação (se possível).
Tente criar mais intimidade consigo mesmo e com sua mente, coisa que na correria do dia-a-dia, acabamos nos esquecendo.
Se possível, tente meditar, essa prática é comprovada para o bem-estar, especialmente quando vista como uma forma de cultivar um estado mental e criar um autoconhecimento corporal.
Crie conexões verdadeiras
Essa prática é o melhor remédio para nosso autoconhecimento e afeta diretamente nosso bem-estar.
Ao gerar conexões verdadeiras, desenvolvendo interesse genuíno pelo outro, tiramos um pouco o foco de nossas preocupações e nos damos conta de nós mesmos enquanto pessoas.
Tal ato alivia a mente e ajuda a formar relações melhores como nossos parceiros e beneficiar a vivencia sexual.
Distúrbios sexuais femininos
Ao decorrer da vida sexual é comum a mulher apresentar alguns problemas em relação à sua sexualidade.
E a boa notícia é que grande parte das disfunções sexuais femininas pode ser tratada.
- Falta de desejo sexual;
- Incapacidade em obter orgasmo – anorgasmia;
- Dor durante a relação sexual – dispareunia;
- Dor ou dificuldade à penetração – vaginismo.
A perda ou diminuição da libido, é o problema mais frequente e as causas são as mais diversas,
Por exemplo, alterações dos hormônios sexuais causadas pelo uso de anticoncepcional, parto, amamentação, menopausa, distúrbios de outros hormônios e uso de antidepressivos, entre outras.
Do mesmo modo, é possível ainda estar relacionada ao cotidiano e ao estresse, e à dinâmica do relacionamento e os casais associam esse sintoma é falta de amor.
Porém, o bem-estar dos parceiros no dia a dia é determinante para a sintonia entre o casal e mudanças na rotina podem afetar a comunicação entre os parceiros, gerar distanciamento e afetar a vida sexual.
Anorgasmia
Refere-se à incapacidade de a mulher chegar ao orgasmo, sendo um problema muito comum.
Sabemos que o orgasmo feminino é bem definido, e já foi até demonstrado por meio de imagens de ressonância magnética.
Infelizmente, a sexualidade feminina foi e ainda é um tabu e apenas muito recentemente há uma abertura para que as mulheres possam vivenciar completamente a sua sexualidade.
Esperanças irreais e a falta de comunicação entre os parceiros contribuem para esse problema.
Outro problema enfrentado é em relação a influência da pornografia no aprendizado sexual, tornando um universo fantasioso e muitas vezes irrealista como referência para homens e mulheres.
Dor durante a relação sexual
É o incomodo que a mulher sente no ato sexual e a causa dessa disfunção pode ser corrimento, infecção vaginal, menopausa e distúrbios hormonais, estando também relacionada à falta de desejo sexual.
Vaginismo
Por fim, é a incapacidade de haver penetração sexual prazerosa para a mulher, onde é gerada a contração involuntária dos músculos próximos à vagina.
Formada por um ciclo que envolve ansiedade, tensão e dor, sucessivamente, sendo importante não tentar mais a penetração.
Para todas as situações mencionada a cima, realizar uma consulta ao ginecologista, para avaliar as causas e tratamentos é primordial.
Outra forma de se tratar, é através da terapia individual ou em conjunto (casal); podendo trazer gradativo aumento da intimidade sexual, com grandes chances de cura.
Resposta sexual feminina como forma de aumento do desejo sexual
Se diz a resposta para a fase de inicial da excitação e constituem três respostas: o orgasmo múltiplo, orgasmo simples e resposta sem orgasmo.
A primeira descrição a sexualidade e a função sexual em mulheres seguem uma trajetória circular onde estímulos emocionais e de relacionamento desempenham um papel fundamental.
E o desejo sexual intrínseco desempenha um papel menor.
Principais da resposta sexual feminina
- Lubrificação sexual;
- Intumescimento do clitóris.
A lubrificação sexual se dá quando existe um acúmulo de sangue nos órgãos genitais, podendo ocorrer de diversas maneiras e possuem a função de lubrificar o canal vaginal, preparando-o para o ato sexual.
A vagina irá se lubrificar junto à ereção do parceiro e quanto mais excitação, mais lubrificação e fique tranquila, o inchaço do clitóris é natural, devido à excitação.
Para haver resposta sexual feminina, primeiramente, tem que haver a interação com o parceiro e como sabemos, a mulher busca a satisfação sexual no convívio efetivo e o orgasmo é a resposta para esse estímulo intenso de prazer.
Chegando no momento alto de excitação, seu corpo libera substâncias para o cérebro, como a dopamina, e o cérebro libera endorfina e morfina, que geram bem-estar, prazer e relaxa o corpo.
Não se preocupe, o orgasmo varia em intensidade e quantidade de mulher para mulher, pois tudo dependerá do estímulo sexual do casal.
Conclusão
Enfim, vimos que as mulheres não possuem um botão de liga e desliga.
Na hora do desejo sexual, a combinação de detalhes faz toda a diferença para o sexo seja prazeroso para ambos.
No pró-sexo, entram autoestima elevada, mente tranquila e conhecimento do próprio corpo.
Em outras palavras, caso sinta dificuldade na hora da relação, não deixe de buscar ajuda especializada.
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